A Amazon seguiu o exemplo das adversárias e divulgou um relatório interno sobre seu quadro de funcionários a fim de estimular a diversidade nas companhias de tecnologia. E os números da empresa, embora revelem desigualdade, estão próximos dos apresentados pelo Pinterest, que até agora tem o melhor quadro de diversidade do mercado.
Sessenta em três porcento dos funcionários da Amazon no mundo inteiro são homens, o que deixa as mulheres com 37% dos cargos - mesmo índice do Yahoo, que é comandado por uma mulher. No Pinterest a proporção é de 60% e 40%, respectivamente.
Ainda em termos globais, as posições de liderança são ocupadas por homens em 75% dos casos, deixando as mulheres com apenas 25%.
Quando o assunto é etnia os percentuais estão em linha com os vistos em todas as empresas que divulgaram relatórios até agora. Google, Facebook, Yahoo, Twitter, Pinterest e Apple contam com uma maioria branca e asiática.
A diferença é que, na Amazon, enquanto 60% dos empregados são brancos, os negros vêm em segundo lugar, com 15%, e só então, com 13%, aparecem os asiáticos (os hispânicos têm 9%). É um avanço, visto que no Google, por exemplo, os negros são apenas 2%, mas os dados deixam claro que essas pessoas não estão em paridade com os brancos e asiáticos, porque voltam a ser minoria no quadro de cargos de liderança.
Os brancos detêm 71% das posições de chefia, seguidos por asiáticos (18%), hispânicos e negros (4% cada).
Assim como as demais empresas de tecnologia dos Estados Unidos, a Amazon não está contente com seu quadro demográfico e trabalha para torná-lo mais igualitário. Essas companhias têm um histórico de defesa por diversidade, uma luta que tende a se intensificar após a revelação de que Tim Cook, CEO da Apple, também faz parte de uma minoria.
